terça-feira, 16 de agosto de 2011

Paulo Moura tocou no Goyaz Jazz Festival–Zuhair Mohamad–O Popular – Goiania

 

10 de agosto de 2011 (quarta-feira)

Zuhair Mohamad

Paulo Moura durante apresentação em Goiânia  no 4º Goyaz Jazz Festival, em julho de 2010

Paulo Moura durante apresentação em Goiânia no 4º Goyaz Jazz Festival, em julho de 2010

O livro Paulo Moura, Um Solo Brasileiro também relembra as parcerias importantes do instrumentista. Entre os nomes com que atuou, estão gente como Ary Barroso, Dalva de Oliveira, Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes. Sempre trafegando entre a música clássica, o jazz e a música popular, o clarinetista e saxofonista também foi um assíduo frequentador do Beco das Garrafas, reduto em Copacabana que concentrava bares e clubes noturnos da bossa nova e do samba-jazz, no início dos anos 1960.
Incansável, nos anos 1980 dirigiu por dois anos o Museu de Imagem e do Som (MIS), no Rio. As duas últimas décadas foram de muito trabalho, excursionando pelo mundo e gravando discos como, entre outros, Dois Irmãos (em 1992, ao lado do violonista Raphael Rabello), Instrumental no CCBB (em 1993, com o saxofonista e flautista Nivaldo Ornelas), Brasil Musical (em 1996, com o pianista Wagner Tiso), Pixinguinha: Paulo Moura & Os Batutas (de 1998) e Mood Ingênuo (em 1999, com o pianista americano Cliff Korman).
No ano 2000, registrou Paulo Moura Visita Gershwin & Jobim e depois El Negro del Blanco (em 2004, com o violonista Yamandú Costa), Dois Panos para Manga (em 2006, belo reencontro musical com um amigo de juventude, o pianista João Donato) e AfroBossaNova (em 2009, em dupla com o guitarrista e bandolinista Armandinho Macedo).
Em 2009, um ano antes de morrer, aos 77 anos (em 12 de julho de 2010), em consequência de um câncer no sistema linfático, ele se apresentou em Goiânia, durante o Goyaz Jazz Festival, no Teatro Goiânia.
Entre outras preciosidades contidas em Um Solo Brasileiro , os fãs poderão encontrar em destaque um ensaio fotográfico feito em sua casa e estúdio, no bairro de São Conrado, no Rio, que ainda se mantém como deixou. Nas imagens é possível conferir seus objetos de uso cotidiano, documentos, instrumentos e partituras, todos registrados pela fotógrafa americana Alex Formam.

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